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Pandemia em Minas

2020 está reeditando 1918. A forma mineira com disciplina e prudência impediu que a gripe espanhola não tivesse os números catastróficos do Rio de Janeiro e de São Paulo. Já fomos competentes em fazer recolhimento e, atualmente, a lição está, mais uma vez, sendo bem-feita.

É óbvio que este recolhimento não está sendo seguido por todos, de forma igual. Há também deslizes e vamos prosseguindo.

Há o perigo de transformar estas medidas, que estão nos preservando, em pressão para antecipar a liberação para os encontros presenciais e retomada dos sonhos e projetos interrompidos.
Ficamos aflitos querendo a garantia de termos já termos achatado a curva e passado pelo pico epidemiológico.

Temos o nosso pico da Bandeira, 30% em Minas e 70% no Espírito Santo. Foi considerado o maior do Brasil, até a década de 60, quando foi descoberto o pico da Neblina, no estado do Amazonas.
É bom lembrar que na subida aos picos, a altitude diminui o oxigênio.

Esta metáfora é uma boa orientação para moderarmos os nossos passos.

Que a permissão à abertura das nossas portas para a mobilidade seja feita de forma cuidadosa gradual, acompanhando a dinâmica, respeitando os fluxos, para que não haja refluxos.

Por Gláucia Tavares

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