Temos que obedecer esta ordem: ficar em casa.
Como poderíamos imaginar que essa imposição pudesse ser tão difícil de ser bem vivida. Quantas vezes chegamos em casa e dizíamos que gostaríamos de permanecer mais tempo por aqui.
Acontece que agora virou imperativo. E qualquer condição que nos coloque de forma impositiva tem como resposta a oposição.
Imaginem se o pior lugar do mundo passar a ser os nossos lares!
Enquanto nos mantivermos na condição reativa, vamos entrar na Muquerela: murmurar, queixar, reclamar e lamentar.
É hora de aceitarmos a restrição como um ato de responsabilidade social e começarmos a nos perguntar: como poderemos tornar essa condição em algo favorável?
Será que preferimos a UTI, com o risco de morte ou, mesmo que assintomáticos, sermos transmissores do vírus, invisível e desconhecido?
Que tal aproveitarmos este tempo de convivência maior para fortalecer as conexões entre pais e filhos e entre casais e repensar práticas domésticas cotidianas?
Reavaliar projetos que sejam:
- • Possíveis
- • Práticos
- • Pequenos
- • Passo a passo
Compreender nosso lar e nossas relações de uma forma que construa soluções em colaboração.
Por Gláucia Tavares